sábado, abril 08, 2006

infinito da infinita


(...) Caíu-te em cima uma ovação de estrondo.
Foste celebrado com um calor intenso.
Reflectiste surpreendido que toda a razão disso
estava num sítio infinito em ti, que por isso nunca conheceste(...)

(...)a maioria sentou-se a lamuriar, que não há futuro
o melhor era insultarem-se mutuamente a tiro.
Quando se morre, hoje, sem saber porquê,
ou sabe-se o porquê de todos os porquês e é a razão da sem razão...
não foi, outrora a razão entronizada?(...)

(...)Como recuperar essa imagem?
De vez em quando uma certa luz, uma certa música, abre-se e vê-se(...)

(Vergílio Ferreira)
(acrílico, guache, ecoline e uma caneta que 'alguém' me deu :-) s/ papel - apereira)

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

"Pensar é estar doente dos olhos", poderia responder Alberto Caeiro a Vergílio Ferreira, linda freirinha.

10 de abril de 2006 às 17:51  
Blogger apereira disse...

ahahahah...essa é´muito boa!!! e não me chames freirinha,...for God sake... ou saké...

10 de abril de 2006 às 19:44  

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