quinta-feira, junho 29, 2006

Lisboa Soundz


Lisboa Soundz regressa este ano, com um cartaz forte.
The Strokes, She Wants Revenge, Isobel Campbell, Dirty Pretty Things, We Are Scientists e Los Hermanos(?)... vão aquecer Lisboa com boa 'rockada, alternativa, melódica, inspirada em reminiscências "interpolianas" simbióticamente coloridas... um evento a não perder. Ora bem... já sabemos que é dia 22 de Julho... E BILHETES??? não vejo em lado nenhum... comé? alguém sabe?

sábado, junho 24, 2006

resumos...






A pedido de algumas 'famílias' actualizo-me...
De facto não tenho tido tempo nenhum para navegar na blogosfera, nem tenho conseguido reter qualquer tipo de informação.

Ora bém... :-)

Por entre algum trabalho, a sair tarde e a más horas, acabar alguns trabalhos... ter insónias (não conseguindo dormir duas semanas seguidas...) saímos à rua... o Verão despertou-me e agora, este calor e as noites quentes e claras são oficiais e propícias à galdeirice. Ora se não durmo, ficar na cama a roer a almofada, é que não!

O Festroia... comecemos na cóltura :-) Cinefilia entranhada... perderam-se alguns filmes, mas não dá para ir a todos... late night sessions de curtas e longas metragens foram absorvidas com extremo prazer. Fiquei muito contente de ver o Auditório Charlot e o Fórum Luísa Todi cheio de gente. Dos filmes a que assistimos um ganhou o Prémio Especial do Júri. Uma comédia Eslovena que contava uma história de um 'orador' de funerais... "Gravehopping".

"212" também nos caíu no goto... foi o 2º melhor filme da maratona. Cenas quotidianas, de bom humor, à volta de 6 pessoas que se encontram em situações diferentes mas cheios de curiosidades em comum.

"Flannel Pajamas" uma história de amor conta-nos a evolução, o desenrolar e o abismo da relação entre um homem e uma mulher. Quase um daqueles "livrinhos" de auto-ajuda para casais em crise - uma espécie de "Dos and Dont's". Cool!!! light... creme de pasteleiro com chantilly... para não ser muito enjoativo :-)

Entre chás de Jasmim.. Alexanders, gelados da Valenciana, passeatas nocturnas pela baixa Setubalense e tónicas sem gin... fugimos de um filme Finlandês (post's anteriores) e assim se iniciaram as noites tardias...

No dia 16, deste mês, o Clubíssimo recebeu os alemães Booka Shade... esperámo-los na esplanada sentadas em recuerdos da Torralta. Ah pósé... os banquinhos pintados e groovy do place (se não eram, pareciam) eram da esplanada piscinada da Galé, em Tróia. Belos tempos...
E não é que a espera valeu a pena? ... os moços surpreenderam-me. Já os ouvia há algum tempo e deram um grande espectáculo. Vimo-los de camarote e agora quero ser baterista... ahahahah... curti! :-)

de manhã, manhãzinha deito-me e acordo cedo.. porque mesmo sem dormir há alguns dias nem me venci pelo cansaço... porcaria!!! Nem mesmo o teor alcóolico dos gins me quebram... estranho!!! Adiante...

Laurear a 'puvide'... a electricidade acompanha e instala-se. Tenho que estudar para os exames nacionais... não consigo sair cedo... a casa expulsa-me... dou por mim, já ando a beber águinhas na esplanada ao pé do rio. Nota mental: "cortar com o café..." Não resultou... continuo sem conseguir dormir. (sim, tentei de tudo...)

Aniversários... vá de comer, fazer almoços, cantar parabéns com o "Birthday" dos Beatles (cool.... huh?)... comprar presentes... ainda não vendem tempo instantâneo... mais uma vez já estou na rua e já é madrugada... xiça!!!

"Os Produtores"... de Mel Brooks... quem poderia perder este musical/comédia ao estilo do génio? Além das gargalhadas muito gajo 'se suspirava (também pela falta do ar condicionado) pela Uma Thurman... que apareceu à estilo gigante de "diamonds are girls best friends"... belo elenco, sem dúvida!

... caracóis com coca-cola light... pão besuntado de manteiga... ideia de última hora... antes de dar os parabéns ao nascimento da Blitz, no Lux... é de conhecimento geral que se renovaram; deixam de ser jornal, mudam de sexo e passam a formato revista. Festa no Lux.. Esporão à Defesa... marcam pontos os: "Mundo Secreto" (surpreenderam... grupinho rappista, muito fresquinhos e cheios de potencialidade...à descoberta); "Macaco" (compassado e ondolante... mas um bocadinho chatos - como se descrevia? Um misto de Manu Chao com Giovannoti); Blasted Mechanism (do best... muito pulei) para encerrar a noite e uma surpresa para animar ... Matishyau.. o judeu é cool... e lá se dançou ao ritmo do Hit / Hip deste Verão. A revista... pois é... li... há que criticar mas também dar a oportunidade. Muita informação ao mesmo tempo... quem tem estigmatismo vai-se ver aflito :-) mas tem coisas interessantes... q.b.

Também passámos pela experiência da maquilhagem profissional... soube bem... é relaxante, eu parecia uma "nancy" (até já faço barulho com os olhos...) e a Teresa tinha ido ao Kenya,... num instantinho e voltado... bronzeada :-) o betume é um exagero, para não falar na trabalheira que deu a tirar.

Fico-me por aqui, já é tarde. até... Sr,s e Sr.ªs.. e a noite prolonga-se em tinta da china...e quebra-cabeças!!!

sexta-feira, junho 16, 2006

Dúvidadádiva


Hoje, a 2: exibe, a partir das 21h15, um documentário sobre David Mourão Ferreira, assinalando os 10 anos após a sua morte.

"a maravilha é estarmos vivos" era esta a filosofia de vida deste poeta, ensaísta, professor, crítico literário e dramaturgo.

A sua poesia caracteriza-se pelas presenças constantes da figura da mulher e do amor, e pela busca deste como forma de conhecimento, sendo considerado como um dos poetas do erotismo na literatura portuguesa. A vivência do tempo e da memória são também constantes na sua obra, marcada, a nível do estilo, por uma demanda permanente de equilíbrio, de que resulta uma escrita tensa, e pela contenção da força lírica e sensível do poeta numa linguagem rigorosa, trabalhada, de grande riqueza rítmica, melódica e imagística, que fazem dele um clássico da modernidade.


O Documentário destaca a sua poesia em imagens e mostra que Mourão-Ferreira viveu a vida até ao fim. Nomes como Vasco Graça Moura, Urbano Tavares Rodrigues, João Lobo Antunes, entre outros prestarão a sua análise e homenagem a esta figura portuguesa, fundamental e eterna, das letras.

Segredo

Nem o tempo tem tempo
Para sondar as trevas
Deste rio correndo
Entre a pele e a pele
Nem o Tempo tem tempo
Nem as trevas dão tréguas
Não descubro o segredo
Que o teu corpo segrega.


David Mourão-Ferreira

quarta-feira, junho 14, 2006

Konbanwa (Boa Noite)


Ryuichi Sakamoto, o músico japonês conhecido como compositor de grandes bandas sonoras, nomeadamente "The Last Emperor" ou "Merry Christmas Mr. Lawrence, associa-se ao alemão Carsten Nicolai (Alva Noto) para um projecto de contrastes, que propõe um encontro entre o piano acústico de Sakamoto e a electrónica de música/imagem de Alva Noto.

Juntos, criaram "Vrioon", em 2003 (um dos melhores discos de electrónica, segundo a imprensa especializada), e "Insen", no ano passado. É este o nome do espectáculo que chega a Lisboa, depois de ter esgotado salas em cidades como Londres e Roma.
"Minimalista e impressionista, "Insen" foi gravado pela dupla separadamente (à excepção da faixa "Berlin"). Ao longo de quase dois anos, Alva Noto dedicou-se à manipulação dos sons gerados pelo piano de Sakamoto, sempre com respeito pela clareza das linhas musicais".

"O espectáculo "Insen" é muito mais que música. A forte componente multimedia, em harmonia com o fluxo dos instrumentos, promete proporcionar uma experiência única, na linha do objectivo de Sakamoto: "Quero derrubar os muros ou fronteiras entre géneros, categorias ou culturas. Em vez de construir muros ou fronteiras estou sempre a tentar combinar coisas diferentes".

Lisboa, nem parecia Lisboa... em noite quente, de luz meio apagada; o Stº António arrecadou o menino e fugiu da chuva...
Correria em frente ao Coliseu, passos na calçada escorregadia, apressados... são quase 22h00... dá tempo para tomar um café e entrar no "lazer". Grandes expectativas no lobby... figuras públicas pronunciam-se sobre o que se vai passar... o que se vai passar...uhhh ... mais baixinho, por favor...

A sala preenche...de longe um coliseu cheio... nem a todos atrai esta "cultura"... as luzes apagam e ouvem-se passos no palco... o génio e o talento estão a postos.

Luzes, sons inebriantes, estridentes... compassados e palpitantes fazem eco pela sala... ao fim de 10 min já se sente alguns presentes incomodados. Efeitos, sonoridades em metamorfose única vibram dentro de ti.... alguns dos presentes começam a abandonar a sala.

Fragmentos rítmicos, samples rasgados sincronizam com o piano... as cores continuam... fechas os olhos... ouves suspiros atrás de ti...

É uma música de sentidos, sensações e gestos... Ao engano foi muita gente que, na maior das certezas, esperava um Sakamoto ao piano a deslumbrar com melodias "bleu".

Os resistentes gostaram, pediram mais... aplaudiram... porque, de facto, foi como contar uma história ao vento, de olhos fechados...mente em sintonia e poros abertos... nem um grão de pó escapou, nem uma folha se deixou de sentir... nem uma luz se apagou!!! Um "debate" entre a melancolia glamorosa e a electricidade de um raio de sol.
Uma noite só!!! E muito mais haveria para dizer... mas há coisas que não se descrevem... perderiam qualquer sentido!!!

terça-feira, junho 13, 2006

Summer Night...Miles Davis


... é o que estou a ouvir, nesta tarde surpresa... em que a trovoada passageira enegreceu as núvens que descansavam na serra, transformando os cheiros em pequenas notas musicais. Fazendo chorar as mais sensíveis...
Escancarei as janelas para respirar este ar fresco que a chuva deixou...hummm, a chuva...

Uma autêntica preparação para o concerto de logo à noite no Coliseu - Isen - De Alva Noto e Ryuichi Sakamoto... espero surpreender-me, as expectativas são muitas... amanhã recordo-as...

sexta-feira, junho 09, 2006

So para nao dizeres que eu sou ...Falhas!!!


(Chagall - enamorados - 1913)
Os O' que Strada estão no Teatro D. Maria II.

São um grupo de 5 elementos e têm como instrumentos -base a guitarra portuguesa, contra-baixo, guitarra eléctrica, voz e acordéon.... oh la la ...
Apresentam-se com um projecto acústico em formato café-concerto consagrando elementos cénicos e muita dramaticidade.
"jeu de mot portugais au parfum fellinien entre le participe passé « orquestrada » (orchestré) et le mot « estrada » (oh quelle route)"

Espreitem o site www.oquestrada.com e vejam as datas... levem um grupo de amigos and "hit the road".

Cookies & Cream


Ora bêm... que bela dupla... Negreiros e Pessoa...
José Augusto França presenteia-nos com este livro "José e os Outros" em que a capa é ilustrada com uma das obras que mais gosto de Almada Negreiros... (aliás o título do livro está em comunhão com a própria imagem - "Auto-retrato entre outros")
Já estive de olho aberto a passear pelas páginas deste livro... (tenho que ir ao Jumbo - Fnac fica mais longe e implica 'desgraçamentos' monetários-... fazer lista... hummmmmmm: livro de Mário Zambujal e este... ah... e Macadamia Nut Brittle 500ml...) e apetece mergulhar como o Dr. Who ou o H.G. Wells numa máquina de tempo e recuar... decalcando calçada a calçada nesta abordagem histórico-romântica, por entre as mãos da noite, dos café, clubes, conversas, bohémices (existe isto?)... entre figuras tão interessantes como fervilhosas da nossa sociedade mais clássica... ai, o tempo...

Eis a sinopse... ou um ajuntamento crítico de palavras...


"Início dos anos 20. A cidade do Chiado e do Rossio, dos cafés e dos clubes, fervilhava de agitação. Mas, para José de Almada, regressando de uma estada em Paris em 7 de Abril de 1920, tudo se lhe afigurou ainda «mais pequenino» do que quando partiu. Na bagagem, a pasta de desenhos que nunca (o) abandonará, a lembrança dos companheiros que iria voltar a encontrar (ou não), e a sua «Revolução Individual». À sua frente um período simultaneamente agitado e fecundo, com termo a 6 de Abril de 1927, altura em que partirá para Madrid. Dele fazem parte as meninas da Junqueira e Pierrot e Arlequim, O Menino de Olhos de Gigante, A Invenção do Dia Claro, a Judite do Nome de Guerra, as famosas telas da Brasileira e a polémica dos Painéis de S. Vicente. Neste segundo romance histórico de José-Augusto França depois de A Bela Angevina, Almada e Pessoa lideram um desfile de personagens que o autor pretendeu dotar de carácter tão histórico quanto possível e que inclui, entre outros, o Viana, o Barradas, o Soares, o Stuart, o Falcão, o Teles das «telas tolas» e o criado de mesa João Franco, que tornam esta incursão pelos meandros intelectuais e artísticos da Lisboa do pós-guerra um fresco fidedigno do momento histórico balizado pela Noite Sangrenta de 19 de Outubro de 1921 e pela Revolução de 28 de Maio de 1926."

há uma curiosidade ...Em 15 de Junho de 1970, José de Almada Negreiros, morre no Hospital de São Luís dos Franceses, no mesmo quarto em que tinha morrido Fernando Pessoa.

Boas leituras...

oh nao... ha fotos...!!! :-D




Enfim... o Clube do Malmequer (agora que eu já me restabeleci da desidratação causada por coisas...alheias à nossa consciência fisiológica, já posso dedilhar no teclado) reuniu-se para parabenizar o PT... e lá tivemos que comer... se não for assim ninguém sai da secretária e convive com os amigos. Para variar as pessoas do place (digamos que ... delicadamente sofisticado e com 'arte) ficaram mais uma vez arrependidos de nos receber... o que vale é que ficámos numa sala à parte... para não afectar os 'bosses' que almoçavam no andar de baixo.
Sem comentários aos registos... que para variar... são sempre 'do best...
Fazemos a festa, mandamos os foguetes, apanhamos... enfim... baruuuuuuulhentos... :-)

T... vamos fazer reparo a esta última foto... não estamos no FIG, pois não??? muahahahahah.... (tun tun ...tun tun...)

já não escrevo mais hoje...


tá bém??? e tanto que tinha para "badalar"....
Mas tenho a língua enrolada... a sangria do almoço estava estragada...de certeza, o morango era espanhol e o ananás colombiano...quer-me parecer que o gelo também era importado. Temos pena...

Um gelado de manga, se faz favor...


Tem havido um decréscimo a nível da temperatura nocturna... já sinto o cheiro da chuva, há dois dias, sensivelmente...

Ontem não estava com vontade nenhuma de Festroiar... estava cansada...finalmente o sono voltou e voltou cedo (para quem não conseguia dormir há 1 semana 1/2).

Mas lá fomos... e tanta coisa entre escolher a secção oficial e os independentes americanos... lá fomos ao Luísa Todi... Frozen Land da Finlândia...
Mas antes um ritual que não fazia há anos... noite, clara... Valênciana... "um cone com uma bola... hummmm... pode ser de manga"... passear pela baixa a ver montras... fez-me regressar à tenra idade em que ainda tinha dentes de leite... e cada vez que havia um a abanar, os meus pais levavam-me para Setúbal e antes de sair do carro, lá me arrancava o dentinho (preso por um fio) e a compensação era uma taça de gelado... :-))) FORWARD...

A cadeira parecia que tinha picos. O cansaço que sentíamos também era uma adjuvante para a falta de paciência... virava-me, descalçava-me, metia os pés em cima da cadeira da frente... apareceu pessoal, não fiquei entalada porque não calhou... enfim... os suspiros desesperados faziam-me olhar para T, T olhava para mim... e ao fim de alguns "pfffffffffffffff" ela confessou: "grande seca"... meti logo a minha deixa... "um dia tão bonito lá fora..." ... "bora"?... "mas não queres ver o resto"? "Vê lá..."... e levantámo-nos as duas... rua com elas... vai, não vai... destino ao Baco pelas ruas velhas da baixa...

A minha eterna indecisão do que beber ou não beber... fez-me dar atenção ao balcão cheio de informação... BOOKA SHADE EM SETÚBAL???? mas será que finalmente se iniciou uma nova era? É que o meu espanto de ver tanta adesão no Festroia deixou-me particularmente feliz... quer dizer que há mais interesse pelas actividades culturais locais...:-)

Até me confundiram com uma actriz... tive que fugir para não me tirarem fotografias (esta é a parte em que eu mando a minha modéstia dar uma volta ao bilhar grande)... eheheheh... surreal... a curta metragem... "comme un air" era um desencadeamento em volta de uma música muito brejeira e kitsh ... (tenho de a procurar)...

Já volto para dar à língua... :-)

quarta-feira, junho 07, 2006

Lisbon Village Festival



A Era Digital... as novas tecnologias... adeus velha película???...
:-/
É o primeiro Festival dedicado ao cinema digital. Salas como o S. Jorge, Teatro Maria Matos e S. Luiz vão acolher as obras a concurso. A Actriz Mia Farrow e Donald Sutherland vão ser os anfitriões nas sessões de abertura (muito à frente)e encerramento.
Há um especial destaque para Tonino Guerra, argumentista italiano, reconhecido pelos filmes que escreveu para Fellini, Tarkovskij, entre outros, para escrever uma curta metragem sobre Lisboa que será realizada por Marco Martins - realizador de "Alice".

Programa no site...

(mas que raio fazerem sessões à tarde... há malta que trabalha... olhá p....)



A Não perder... o que se conseguir... de 21 a 25 de Junho...

Seven Days in Sunny June


Depois de um dia estúpido como o de ontem, mal estar, irritabilidade, birra, impaciência, vontade de me iniciar no crime...hoje o dia renasce, nublado mas carregado de boa energia...
Não tenho tido paciência para "bloggar" nem tempo... percebi, infelizmente que não se pode inventar horas... e os minutos passam de uma maneira assustadora.
Mas o Verão já anda à espreita, os mosquitos já andam em circulação e o Capilé já roda fresquinho em finais de tarde solarengos ;-)

Três músicas para hoje... para acordar... tudo a cantar, braço no ar... OH YEAH...

Jamiroquai - "Seven Days in Sunny June"
The pebbles you've arranged
In the sand they're strange
they speak to me like to constellations as we lie here
There's a magic I can't hold
your smile of honey gold
and that you never seem to be in short supply of

(Chorus)
Ooh, so baby lets get it on
Drinking wine, and killing time and sittin in the summer sun
You know, I wanted you so long
Why did you have to drop that bomb on me

Lazy days crazy dolls
You said we've been friends too long
Seven days in sunny June
Were long enough to bloom
The flowers on the summer dress you wore in spring
The way we laughed as one
And then you dropped the bomb
That I've know you too long for us to have a thing

(Chorus)x2
Ooh, so baby lets get it on
Drinking wine,and killing time and sittin in the summer sun
You know, I wanted you so long
Why did you have to drop that bomb on me
Why did you have to drop the bomb

Could it be this
The story in your eyes
Tell of silent wings
You fly away on.

Seven days in sunny June
Were long enough to bloom
The flowers on the sunbeam dress you wore in spring
Yeah yeah, the way we laughed as one
Why did you drop that bomb on me

(chorus)
Ooh, so baby lets get it on
Drinking wine, and killing time and sittin in the summer sun
You know, I wanted you so long
Why did you have to drop the bomb on me

Could it be this
The honeysuckle blessings you seem to show me
Could it be this
For seven days in june I wasn't lonely
Could it be this
You never gave me time to say I love you
Could it be this
I know you dont believe me but it's so true

Don't walk away from me girl
I read the stories in your eyes
Don't you walk away from me
I read the stories in your eyes
And you been telling we been friends for too long girl
I think I love you
I think I love you


(but you wanna drop the bomb)
ooh

uhhhhhhh

Quantic Soul Orchestra - "Hold it Down"
http://www.hmv.co.uk/hmvweb/displayProductDetails.do?ctx=281;1;-1;-1&sku=92570

e uma brasileirada... gira... cantada pela Maria Betânia, em acústico... letra de Vinicius (adulterada pela minha preferência geográfica)

Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-iris no ar
Depois na praia Caymmi (Carvalhal/Comporta)
Sentir preguiça no corpo
E uma esteira de vime (toalha velha...)
Beber uma água de côco (sangria branca... e que branca)

É bom
Passar uma tarde em Itapuã (no Carvalhal)
Ao sol que arde em Itapuã (na areia do Carvalhal)
Ouvindo o mar de Itapuã (....já sabemos)
Falar de amor em Itapuã (amor é que não... peixe-aranhas?)

Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doura
Com uma cacha de rolha
E com olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar

É bom
Passar uma tarde em Itapuã (no Carvalhal... todos juntos)
Ao sol que arde em Itapuã (")
Ouvindo o mar de Itapuã (")
Falar de amor em Itapuã (")

Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
É o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais (ninhos de cegonha nos postes de electricidade)
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã (do Carvalhal... e o céu de Julho é tão bonito)


Com as noites que têm estado... e o aproveitamento que cada um lhes tem dado... hummmm... é um doce!!!